quinta-feira, 12 de julho de 2012
CUT/MG apoia trabalhadores da Saúde
quarta-feira, 11 de julho de 2012
11º CONCUT: ampliação da participação social foi maior legado de governo democrático e popular, afirma Dulci
10/07/2012
Central destaca, porém, que visão “fiscalista” e de redução do Estado pode prejudicar avanços
Escrito por: Luiz Carvalho
http://cut.org.br
O
11º Congresso Nacional da CUT chegou ao segundo dia nesta terça-feira
(10) com um debate sobre o modelo de desenvolvimento brasileiro e o
papel do Estado.
Na abertura da mesa, o presidente da Central, Artur Henrique, e o ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência da República e Diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, fizeram um balanço dos governos populares de Lula e Dilma em contraposição ao período neoliberal que os antecedeu.
Na abertura da mesa, o presidente da Central, Artur Henrique, e o ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência da República e Diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, fizeram um balanço dos governos populares de Lula e Dilma em contraposição ao período neoliberal que os antecedeu.
Artur lembrou a Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e
Valorização do Trabalho que a entidade promoveu nos últimos dois anos,
com seminários por todo o país. Nesse período, a militância CUTista
discutiu e apontou propostas (clique aqui
para ler o balanço) para um novo modelo que considere a mudança no
modo de produção, de consumo e a participação dos trabalhadores nos
espaços de decisão.
Voz aos trabalhadores
Participação que, para Luiz Dulci, foi o grande legado dos governos petistas. “Talvez a coisa mais importante que nem sempre fica visível, porque a imprensa esconde, é a participação social na elaboração de políticas, na implementação de um novo modelo de desenvolvimento”, destacou Dulci.
Para exemplificar, ele ressaltou as 73 conferências nacionais que começaram nos municípios e estados e terminaram em Brasília. “Tivemos resoluções desde política industrial até o direito aos homossexuais. E no final do governo Lula e início do governo Dilma, conseguimos aprovar o direito de os trabalhadores elegerem um representante por voto direto para os conselhos de empresas públicas, reconhecendo-os como sujeitos políticos.”
Dulci lembrou ainda a importância da participação da CUT nesse processo democrático, liderando as demais centrais nos debates pela criação da política de valorização permanente do salário mínimo e no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Resistência – Artur
também comentou que a luta dos trabalhadores ao longo da década de 1990
diante de uma política comandada por PSDB, DEM e PPS, voltada à
destruição do Estado, às privatizações, à entrega do patrimônio público e
ao aumento da terceirização foi fundamental para permitir que o Brasil
tomasse o rumo do desenvolvimento.
Voz aos trabalhadores
Participação que, para Luiz Dulci, foi o grande legado dos governos petistas. “Talvez a coisa mais importante que nem sempre fica visível, porque a imprensa esconde, é a participação social na elaboração de políticas, na implementação de um novo modelo de desenvolvimento”, destacou Dulci.
Para exemplificar, ele ressaltou as 73 conferências nacionais que começaram nos municípios e estados e terminaram em Brasília. “Tivemos resoluções desde política industrial até o direito aos homossexuais. E no final do governo Lula e início do governo Dilma, conseguimos aprovar o direito de os trabalhadores elegerem um representante por voto direto para os conselhos de empresas públicas, reconhecendo-os como sujeitos políticos.”
Dulci lembrou ainda a importância da participação da CUT nesse processo democrático, liderando as demais centrais nos debates pela criação da política de valorização permanente do salário mínimo e no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
“As medidas neoliberais quase destruíram o Estado brasileiro, vendendo
nossas principais empresas. Mas, por nossa resistência, mantivemos
algumas delas sob controle público e, após a eleição de 2002, o Estado
retomou seu papel como indutor do desenvolvimento.”
Luiz Dulci endossou as palavras do presidente e citou as lutas de organizações como a Federação Única dos Petroleiros (FUP) para a manutenção do caráter democrático e nacional da Petrobrás contra os ataques neoliberais, e de entidades dos trabalhadores rurais para ampliar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).
O ex-ministro comentou também que o novo modelo de desenvolvimento progressivamente implementado atropelou falsos impasses impostos por neoliberais: a necessidade de escolher entre estabilidade ou crescimento, entre mercado ou Estado, entre expandir as exportações ou o mercado interno e entre crescer ou distribuir renda.
Desafios
Ao final de sua intervenção, Artur citou que, apesar dos avanços, é essencial lembrar os grandes obstáculos ainda presentes no caminho. Para começar, defendeu, é preciso que o mundo do trabalho tenha a mesma prioridade na agenda do governo de outros setores e é preciso investir na valorização dos servidores e em um modelo de crescimento com contrapartidas sociais e ambientais.
Por fim, o presidente da CUT ressalta que o “fiscalismo” do Estado e a redução dos gastos podem resultar em retrocesso de tudo aquilo construído. “Se ficar olhando orçamento só com visão fiscalista e redução do Estado podemos ter, ao longo do tempo, um grande prejuízo.”
Luiz Dulci endossou as palavras do presidente e citou as lutas de organizações como a Federação Única dos Petroleiros (FUP) para a manutenção do caráter democrático e nacional da Petrobrás contra os ataques neoliberais, e de entidades dos trabalhadores rurais para ampliar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).
O ex-ministro comentou também que o novo modelo de desenvolvimento progressivamente implementado atropelou falsos impasses impostos por neoliberais: a necessidade de escolher entre estabilidade ou crescimento, entre mercado ou Estado, entre expandir as exportações ou o mercado interno e entre crescer ou distribuir renda.
Desafios
Ao final de sua intervenção, Artur citou que, apesar dos avanços, é essencial lembrar os grandes obstáculos ainda presentes no caminho. Para começar, defendeu, é preciso que o mundo do trabalho tenha a mesma prioridade na agenda do governo de outros setores e é preciso investir na valorização dos servidores e em um modelo de crescimento com contrapartidas sociais e ambientais.
Por fim, o presidente da CUT ressalta que o “fiscalismo” do Estado e a redução dos gastos podem resultar em retrocesso de tudo aquilo construído. “Se ficar olhando orçamento só com visão fiscalista e redução do Estado podemos ter, ao longo do tempo, um grande prejuízo.”
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Passeata da greve denuncia realidade da saúde para população
http://www.sindsaudemg.org.br/
Data: 4/7/2012
Passeata percorreu ruas do hipercentro de BH
Trabalhadores pintaram a cara para chamar atenção da população contra os demandos do governo
Servidores injustamente demitidos se acorrentaram
O governador foi enterrado
Encontro começou no pátio da ALMG, onde vem acontecendo todas as assembleias da categoria
Data: 4/7/2012
Correntes, manchas de sangue, cruz preta e caixão. Esses foram os componentes que marcaram a atividade desta quarta-feira (04/07) dos trabalhadores da saúde em greve há mais de 20 dias. Os trabalhadores pintaram a cara de vermelho e fecharam a pista das Avenidas Barbacena, Amazonas e Afonso Pena para gritar à população os escândalos com a saúde pública em Minas. O ato começou no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG) onde os trabalhadores cantaram e protestaram contra as ações truculentas e antidemocráticas do governo com a intenção de ameaçar os trabalhadores da saúde.
A tradicional cruz vermelha da saúde foi trocada pela cruz preta como símbolo do luto dos trabalhadores pelo descaso do governo Anastasia com a saúde pública do estado e com os trabalhadores da saúde. O enterro simbólico foi do governador que deve levar junto o sucateamento dos serviços públicos, as medidas ditatoriais e o desrespeito ao trabalhador para fora de Minas.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial igual para todos, revisão do plano de carreira, redução da jornada de trabalho sem prejuízo dos salários, pagamento dos direitos trabalhistas como adicional de insalubridade e adicional noturno, dentre outros pontos da pauta de reivindicação. Os manifestantes também reivindicam que os servidores de contratos administrativos que foram demitidos da Fhemig durante a greve sejam imediatamente reintegrados.Passeata percorreu ruas do hipercentro de BH
Trabalhadores pintaram a cara para chamar atenção da população contra os demandos do governo
Servidores injustamente demitidos se acorrentaram
O governador foi enterrado
Encontro começou no pátio da ALMG, onde vem acontecendo todas as assembleias da categoria
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greve da saúde,
Minas Gerais
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Greve da Saúde continua com apoio de movimentos sociais e sindicais
Em assembleia realizada nesta quarta-feira (27) na Praça da Assembleia, os trabalhadores da saúde estadual repudiaram a forma com que o governo está tratando o movimento grevista e decidiram, por unanimidade, manter a greve.
Dezenas de sindicatos, movimentos sociais e movimentos estudantis, estiveram presentes na assembleia. Todos reforçaram que as entidades estão à disposição para ajudar a greve da saúde. “Essa greve, essa luta não é só dos trabalhadores da saúde, mas de toda a sociedade mineira, que exige uma saúde pública de qualidade”, disseram vários apoiadores.
Psicólogos, Metalúrgicos, Educadores, Médicos, Servidores da saúde privada, Oficiais de justiça, Operadores de Telemarketing, Bancários, servidores da Copasa, Aeroviários foram algumas categorias que estiveram, por meio de seus sindicatos, representados na assembleia. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Via Campesina, a Articulação dos Movimentos Sociais e Pastorais foram alguns dos movimentos sociais que também prestaram apoio à greve da saúde.
Na noite da última segunda-feira (25), na sede do Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro-MG), foi realizada uma Plenária dos Movimentos Sociais, que fortaleceu o coletivo que foi criado para ajudar na sustentação da greve e no enfrentamento ao governo de Minas.
Na assembleia desta quarta-feira (27), os apoiadores estiveram presentes e reforçaram todo auxílio necessário à greve da saúde. Definitivamente, os trabalhadores da saúde não estão sozinhos.
Para Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT-MG, o governo de Minas tentou mas não conseguiu enganar os trabalhadores da saúde e tenta, através de muita peça publicitária, enganar a sociedade dizendo que o governo é bonzinho e o sindicato é intransigente. “O caos na saúde pública de Minas Gerais tem um responsável: o governador Anastasia, que se tivesse sido responsável, essa greve teria sido evitada”, disse. Para Beatriz, ações do governo como corte de ponto, intimidação, criminalização do movimento, utilização de força policial e não negociação são ações previsíveis, que sempre são usadas quando os trabalhadores estão fortes e mobilizados.
Plenária
Durante a Plenária, o diretor do Sind-Saúde, Renato Barros, relatou as dificuldades que os servidores e servidoras vêm enfrentando para manter a greve, deflagrada no último dia 14. “Enfrentamos a intransigência do governo, a violência da segurança armada dos hospitais e a truculência de alguns diretores das unidades quando tentamos organizar a escala mínima de atendimento à população. Integrantes do comando de greve foram agredidos no Hospital João XXIII e no Hospital Júlia Kubitscheck. Justificam a repressão dizendo que são ordens do governador. Temos resistido a tudo, às ameaças de corte de ponto e à atuação da Asthemg, que vem fazendo o jogo do governo tentando intimidar companheiros e companheiras”, afirmou Renato Barros.
Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT-MG e coordenadora do Sind-UTE/MG, reiterou a importância da greve dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde para o enfrentamento com o governo do Estado. “A greve na saúde conseguiu o que os educadores só alcançaram com 40 dias de paralisação: pautar a mídia. Bem ou mal, jornais, rádios e TVs falam da greve, que provocou uma reação rápida do governo do Estado. Por isso as ações precisam ser imediatas. Precisamos estabelecer uma linha de diálogo com a população. A criminalização e a judicialização da greve não tardam. Se o governo não fizer isso, alguém vai fazer por ele.”
Jairo Nogueira Filho, secretário-geral da CUT/MG e coordenador do Sindieletro-MG, sugeriu uma rede de sustentação aos moldes do coletivo que apoiou a greve dos educadores educadoras em 2011. “O movimento da saúde vai ser longo e precisamos nos organizar para que ele seja vitorioso. A vitória dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde é fundamental para todos os movimentos sindicais, sociais e populares de Minas Gerais. E esta rede deve ser mantida, pois no segundo semestre outros movimentos vão acontecer.”
Dezenas de sindicatos, movimentos sociais e movimentos estudantis, estiveram presentes na assembleia. Todos reforçaram que as entidades estão à disposição para ajudar a greve da saúde. “Essa greve, essa luta não é só dos trabalhadores da saúde, mas de toda a sociedade mineira, que exige uma saúde pública de qualidade”, disseram vários apoiadores.
Psicólogos, Metalúrgicos, Educadores, Médicos, Servidores da saúde privada, Oficiais de justiça, Operadores de Telemarketing, Bancários, servidores da Copasa, Aeroviários foram algumas categorias que estiveram, por meio de seus sindicatos, representados na assembleia. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Via Campesina, a Articulação dos Movimentos Sociais e Pastorais foram alguns dos movimentos sociais que também prestaram apoio à greve da saúde.
Na noite da última segunda-feira (25), na sede do Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro-MG), foi realizada uma Plenária dos Movimentos Sociais, que fortaleceu o coletivo que foi criado para ajudar na sustentação da greve e no enfrentamento ao governo de Minas.
Na assembleia desta quarta-feira (27), os apoiadores estiveram presentes e reforçaram todo auxílio necessário à greve da saúde. Definitivamente, os trabalhadores da saúde não estão sozinhos.
Para Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT-MG, o governo de Minas tentou mas não conseguiu enganar os trabalhadores da saúde e tenta, através de muita peça publicitária, enganar a sociedade dizendo que o governo é bonzinho e o sindicato é intransigente. “O caos na saúde pública de Minas Gerais tem um responsável: o governador Anastasia, que se tivesse sido responsável, essa greve teria sido evitada”, disse. Para Beatriz, ações do governo como corte de ponto, intimidação, criminalização do movimento, utilização de força policial e não negociação são ações previsíveis, que sempre são usadas quando os trabalhadores estão fortes e mobilizados.
Plenária
Durante a Plenária, o diretor do Sind-Saúde, Renato Barros, relatou as dificuldades que os servidores e servidoras vêm enfrentando para manter a greve, deflagrada no último dia 14. “Enfrentamos a intransigência do governo, a violência da segurança armada dos hospitais e a truculência de alguns diretores das unidades quando tentamos organizar a escala mínima de atendimento à população. Integrantes do comando de greve foram agredidos no Hospital João XXIII e no Hospital Júlia Kubitscheck. Justificam a repressão dizendo que são ordens do governador. Temos resistido a tudo, às ameaças de corte de ponto e à atuação da Asthemg, que vem fazendo o jogo do governo tentando intimidar companheiros e companheiras”, afirmou Renato Barros.
Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT-MG e coordenadora do Sind-UTE/MG, reiterou a importância da greve dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde para o enfrentamento com o governo do Estado. “A greve na saúde conseguiu o que os educadores só alcançaram com 40 dias de paralisação: pautar a mídia. Bem ou mal, jornais, rádios e TVs falam da greve, que provocou uma reação rápida do governo do Estado. Por isso as ações precisam ser imediatas. Precisamos estabelecer uma linha de diálogo com a população. A criminalização e a judicialização da greve não tardam. Se o governo não fizer isso, alguém vai fazer por ele.”
Jairo Nogueira Filho, secretário-geral da CUT/MG e coordenador do Sindieletro-MG, sugeriu uma rede de sustentação aos moldes do coletivo que apoiou a greve dos educadores educadoras em 2011. “O movimento da saúde vai ser longo e precisamos nos organizar para que ele seja vitorioso. A vitória dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde é fundamental para todos os movimentos sindicais, sociais e populares de Minas Gerais. E esta rede deve ser mantida, pois no segundo semestre outros movimentos vão acontecer.”
Publicado em: http://www.minaslivre.com.br/
Dom, 01 de Julho de 2012 19:42 Sind-Saúde/MG, com informações CUT-MG
Dom, 01 de Julho de 2012 19:42 Sind-Saúde/MG, com informações CUT-MG
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