quinta-feira, 25 de abril de 2013

Greve Nacional da Educação: educadores protestam próximo ao Mineirão

Impedidos pela PM de fazer manifestação no entorno do estádio, onde iam jogar Brasil e Chile, trabalhadores estaduais do ensino fecham a avenida Antônio Carlos

Escrito por: Rogério Hilário, com informações do Hoje em Dia

Fotografias: Arthur Lobato


A presidenta da CUT/MG e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, fala durante o protesto na Avenida Antônio Carlos
Beatriz Cerqueira, presidenta CUT/MG e coordenadora geral Sind-UTE/MG
Trabalhadores e trabalhadoras do Ensino da rede estadual, paralisados desde terça-feira (23), saíram em passeata da  Faculdade de Belas Artes, no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na Pampulha e fecharam os dois sentidos da Avenida Antônio Carlos, momentos antes da partida amistosa entre Brasil e Chile no Mineirão. Cerca de 300 pessoas participam do protesto que parou o trânsito na região.  Inicialmente os manifestantes pretendiam se concentrar no entorno do Mineirão para o protesto. Mas o grande aparato policial impossibilitou a manifestação próximo ao estádio.

Para a presidenta da CUT/MG e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a mobilização da categoria mineira mostra a insatisfação com a atual situação. “Os trabalhadores vão às ruas para lutar pelo pagamento do piso, pois este governo não valoriza e não respeita a educação”, disse. Caso as reivindicações não sejam aceitas até o fim de maio, há um indicativo de greve para o dia 5 de junho. Em 2011, os professores ficaram 112 dias paralisados.


Beatriz Cerqueira lembrou que, 2012, educadores e educadoras não realizaram assembleias ou manifestações nas ruas de Belo Horizonte. “Fizemos nossas assembleias e protestos na Cidade Administrativa e mesmo assim não conseguimos diálogo com o governo do Estado. Pelo contrário, fomos impedidos de entrar e não pudemos usar o carro de som.”


Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a paralisação pode ser maior, caso as negociações com a Secretaria de Estado de Educação não avancem. Os profissionais do ensino alegam que diversas reivindicações acordadas após o fim da greve de 2011 ainda não foram atendidas. O sindicato afirma que o plano de carreira não vem sendo respeitado e cobra a nomeação dos professores aprovados em concursos.

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